30 de novembro de 2009

Reflexões de mim


      Tenho pensado muito a respeito de mim. Não de um "mim" egoísta, visando ao meu bem estar comigo mesma. Mas de um "mim" que envolve uma gama de fatos ao meu redor.
  
      Vivo sob certas circunstâncias que já não me satisfazem. Participo de um mundo que, talvez, não seja o meu. Nunca foi! Tenho me desgastado tanto em prol de coisas que não me dão prazer algum - o próprio desgaste excessivo é um desprazer. E, assim, reflito a todo momento, questionando as minhas escolhas. Será que, de fato, meu futuro (brilhante futuro!) depende dessa decisão?
  
      Ora, não creio que tenha sido a decisão mais acertada; acredito que não, foi um erro. Um erro que, por alguns instantes, me proporcionou alegrias, (re)descobertas, não nego; que até, durante certo tempo, me proporcionou prazer! Contraditório, não? Muito.
  
      Talvez esta seja mesmo a minha vida: contraditória. Insisto em fazer aquilo que não me satisfaz. Por quê? Que tal desistir?? Buscar algo novo? Ora, se fosse tão simples! Não consigo abandonar tudo assim. Sou covarde. Mas falta tão pouco tempo para o fim... Talvez eu deva me aproveitar da minha covardia; talvez deva permanecer onde estou. Pode ser que eu tenha mais momentos de satisfação pelo caminho. Se já tive outrora, não é impossível tê-los novamente.
  
      Pode ser que tal covardia me leve a algum lugar! Espero para ver, então. Afinal, não desisto assim, tão facilmente.

21 de outubro de 2009

Não um anjo

Sou humana.

E como humana, tenho o direito, por assim dizer, de sentir certas coisas que todos os humanos sentem (ou, ao menos, supõe-se que sintam).

Como humana, tenho a liberdade, por assim dizer, de ter pensamentos que todos os humanos têm (ou, ao menos, supõe-se que tenham).

Como ser físico, não estou impedida, por assim dizer, de querer certas coisas que todos os humanos, provavelmente, querem.

De dizer certas verdades, certas mentiras.

Claro que não sou igual aos outros. Ninguém é.
Mas, no fim, dá tudo na mesma. Acabo sendo igual, do meu jeito diferente de ser.

Sim, eu sinto ciúmes... Ainda agora descobri. E tão forte, que eu nem poderia dizer que vêm de mim. Quem acreditaria? Eu mesma não acredito às vezes. Mas sou humana! (Não é essa a desculpa?)

Sim, dentro da minha mente passam muitas coisas... Algumas vezes sombrias, outras sem sentido. Sou tão hermética, que às vezes nem eu consigo me decifrar. Ninguém conseguiria. Quero mais é fugir dos meus pensamentos. E acho até melhor que não saibam quais são. Mas sou humana, ou não sou?

Sim, tenho certos desejos... Nada que me faça querer escapulir, me aventurar mundo afora em busca de histórias mirabolantes, arrepiantes ou o que seja. Não é como se eu fosse uma "heroína pós-moderna". Mas sou sim um ser desejante, um ser do querer. E quero tanto! Como nunca achei que quisesse.

Ora, pra que esconder? Posso admitir, ou não posso?? Preciso!!! Às vezes - muitas vezes -, me sinto mal por saber que as pessoas pensam de mim (ou suponho que pensem) ser algo que não sou.

Afinal sou humana. Não um anjo.

P.S.: Sou uma (aspirante a) escritora. Assim como o poeta, fingidor, um mero escritor também pode fingir muitas coisas...

Mas também é certo que todo escritor tem seu lado humano...

16 de outubro de 2009

Justificativa do silêncio

      Passei meses longe disso aqui... Quase cheguei a pensar que não voltaria a escrever! Tanto tempo em silêncio, apesar de ter bastante coisa para dizer... Mas como dizer, por onde começar??? Foram inúmeros os pensamentos que passaram pela minha mente, as sensações que atravessaram meus sentidos, os medos, as incertezas que se apossaram de mim! Mas não tive como expressar tudo por que vivi.

      Talvez, por este motivo, tenha preferido o silêncio. Nada melhor do que ele para nos proteger, de nós mesmos e de tudo ao nosso redor. Algumas vezes, pelo menos. Melhor guardar nossas opiniões conosco, para que não tenhamos de rebatê-las com um ser qualquer que não sabe o que está se passando. Medo de opinar, de nos expor? Pode ser... O medo faz parte de nós. Nos guarda, ou  resguarda, do mundo.

      Mas pode ser também egoísmo, simplesmente. Temos uma natureza egoísta, ou não é? Que é muito útil quando nos convém. E, durante esses meses, assim sucedeu... Senti a necessidade de me manter afastada, "silenciar minhas mãos". Foi conveniente. E funcionou.

      Agora, recomposta (ainda que não por completo), cá estou novamente. E espero ficar por um bom tempo!

6 de junho de 2009

"Alguma coisa acontece(rá) no meu coração"?

      Por que não mandamos no coração? Ah, como tudo seria mais fácil se pudéssemos escolher de quem gostar! As pessoas certas aparecem, mas não conseguimos torná-las certas para nós. Por que é tão difícil? Qual é o problema conosco? Somos frios? Temos coração de pedra ou o quê?

      Tentar, até tentamos. Mas sem resultado... Isso é assustador!!! Temos tanta imaginação, tantos sonhos! Planejamos os momentos, mas quando estão perto de acontecer, queremos fugir. Medo?? Talvez. De quê? Simplesmente não sabemos explicar.

      Até quando teremos de esperar nossa hora chegar? Será que vai mesmo chegar?? O tempo corre solto, não há como controlar. As pessoas vêm, mas acabam se cansando. E desistem da espera. Será que deveríamos desistir também?

      ...

      Sem mais palavras.

17 de abril de 2009

Acordei

      Pronto. Agora me sinto livre! Não que eu não estivesse, mas é como se algo me prendesse de alguma maneira.

      Posso ter levado um choque, e isso me fez acordar. Abri meus olhos para o que eu não conseguia enxergar. Agora enxergo muito bem e vejo que tudo não passou de pura e simples imaginação, ou fantasia, ou seja lá o que era!

      Idealizamos tanto uma coisa, porque a queremos, que acabamos acreditando nela. Podemos descobrir que sim. Ou que não. As idealizações, às vezes, podem nos fazer bem. Tiramos um pouco os pés do chão, mas quando recolocamos, percebemos que precisávamos daquilo.

      Como nossas mentes são tolas! Conseguem nos enganar de tal maneira (enganando, igualmente, nossos corações) que ficamos presos aos seus (falsos) desejos, e tentamos de tudo para realizá-los. E percebemos que não os realizaremos...

      O estranho é a liberdade que sentimos com a descoberta, chega a ser engraçado!! Mas necessário. E até bom. Essencial para a paz interior.

15 de abril de 2009

Pensar, não pensar... Pensar de novo

      Ontem eu pensava de um jeito, hoje já penso de outro. E amanhã, certamente, pensarei como ontem. Pra depois mudar de pensamento novamente... E pensar como hoje.

      Sei que as coisas mudam, que nós mudamos com o passar do tempo. É óbvio que o que eu pensava outrora já se transformou hoje. O que não consigo compreender (de jeito nenhum) são essas oscilações loucas de pensamento. Tão repentinas, têm acontecido frequentemente.

      Por que penso uma coisa, depois outra, e depois volto a pensar como antes? De ontem pra hoje (e, provavelmente, de hoje pra amanhã...).

22 de fevereiro de 2009

Se fosse simples assim...

Tá tudo tão estranho...
Tá tudo diferente
As coisas estão acontecendo tão rápido.
Não sei mais o que pensar
As minhas dúvidas agora são outras.
Só sei que quero me libertar.

Preciso aprender a confiar mais
Nas pessoas ao meu redor.
E (por que não?) em mim...
Preciso aprender a sentir
O que eu quero sentir...
Mas não é tão simples assim, não.

Medo, insegurança
Vão embora da minha vida para sempre!
Libertem-me dessa prisão
Não quero mais isso. Só quero ser feliz.

Arriscar? Ou não?
E se eu não conseguir? O que farei?

Tá tudo tão forte
Mas não sei se é verdadeiro.
Quem sabe?
Prefiro deixar o tempo cuidar de responder
Ele é sábio...
Mas e se demorar? Se for tarde demais?

Não quero me arrepender
Do que fizer
Ou do que não fizer...
Ah, como eu queria que tudo se resolvesse logo
Que as coisas fossem mais simples
Do jeito que a gente quer.

3 de fevereiro de 2009

I would love to love you

I wish I could say to you
that I feel the same
it would be better for both
it would be pretty good for us

I really like you, I like you so much
I have a special affection for you, boy
but it is not love yet
no, it is not love yet

Chorus:
I would love to love you
because I don't want to hurt you
I would hate myself
if I made you suffer
I like you so much
but it is just a friendship
I don't want it to end never ever, ever never
I would not forgive me...

I don't want to stay away from you
I don't want to lose your warmth
it is good to have you by my side
it is good to wonder if you think of me all the time

I adore you, boy, it is true
I wish I could believe I am perfect for you
but I am not
no, I am not

Chorus (twice)

Composição: Natália Macedo

8 de janeiro de 2009

Bons e felizes dias úteis

Tenho andado feliz. Felicíssima!!!
Não sei por quê. Só sei que estou assim.
Ando me sentindo mais leve, mais animada.

Muito mais sociável, embora um pouco mais tímida.
Mais confortável em certas ocasiões, e desconfortável em outras.

Mas feliz. Feliz!!!

Talvez eu esteja rodeada de pessoas muito agradáveis. As pessoas certas.
Assim, os ambientes onde estou se tornam muito melhores, com bastante energia positiva.
Como isso me faz bem!

Não que eu não seja feliz normalmente. Sou, e muito. Mas minha felicidade tem aumentado a cada dia!
E acho que, se estamos mais felizes, vivemos mais.
Como eu amo a vida, amo ficar feliz!

E espero que essa felicidade me renda uma vida longa, de muitos dias úteis.