17 de abril de 2009

Acordei

      Pronto. Agora me sinto livre! Não que eu não estivesse, mas é como se algo me prendesse de alguma maneira.

      Posso ter levado um choque, e isso me fez acordar. Abri meus olhos para o que eu não conseguia enxergar. Agora enxergo muito bem e vejo que tudo não passou de pura e simples imaginação, ou fantasia, ou seja lá o que era!

      Idealizamos tanto uma coisa, porque a queremos, que acabamos acreditando nela. Podemos descobrir que sim. Ou que não. As idealizações, às vezes, podem nos fazer bem. Tiramos um pouco os pés do chão, mas quando recolocamos, percebemos que precisávamos daquilo.

      Como nossas mentes são tolas! Conseguem nos enganar de tal maneira (enganando, igualmente, nossos corações) que ficamos presos aos seus (falsos) desejos, e tentamos de tudo para realizá-los. E percebemos que não os realizaremos...

      O estranho é a liberdade que sentimos com a descoberta, chega a ser engraçado!! Mas necessário. E até bom. Essencial para a paz interior.

15 de abril de 2009

Pensar, não pensar... Pensar de novo

      Ontem eu pensava de um jeito, hoje já penso de outro. E amanhã, certamente, pensarei como ontem. Pra depois mudar de pensamento novamente... E pensar como hoje.

      Sei que as coisas mudam, que nós mudamos com o passar do tempo. É óbvio que o que eu pensava outrora já se transformou hoje. O que não consigo compreender (de jeito nenhum) são essas oscilações loucas de pensamento. Tão repentinas, têm acontecido frequentemente.

      Por que penso uma coisa, depois outra, e depois volto a pensar como antes? De ontem pra hoje (e, provavelmente, de hoje pra amanhã...).