Borboleta que, outrora lagarta, se arrastava pelo chão, insignificante. Agora, já fora do casulo, voa para lá, volta, e novamente se vai; move-se para onde deseja ir. Livremente, sem receios.
O metamorfoseado ser brilha dentro de si, e faz irradiar, para o mundo lá fora, todo esse brilho. Não mais em sua íntima prisão, mostra-se, sem pudores.
Movendo-se com uma inocência sedutora, e uma sedução inocente, traz consigo uma delicadeza admirável. Bonita de se ver. Voa leve.
E, leve, eu me sinto. Leve, eu, agora, me deito.
(Imagem retirada de: http://nollivrodavida.blogspot.com.br/2011/01/entao-borboleta-abre-lentamente-suas.html)
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