11 de fevereiro de 2014

Meu ódio

Odeio você.
E o modo como se aproxima de mim: vez ou outra, lento e sorrateiro; ou então me tomando de súbito.

Sempre que chega, eu deixo de ser eu. Ou sou eu, mais intensa.
Odeio o fato de mexer tanto comigo. De me tirar do sério, abalar meu humor.
Eu estava tão feliz antes de você chegar! Sorria à toa, sem medo da vida. Sem pensar no meu futuro.

Mas então vem você, me toma e me entristece. Deixando-me furiosa, irritadiça. E demasiadamente sentimental.

Por que você existe mesmo?
Odeio as dores que me causa quando se aproxima trazendo consigo "aquela" visita. Incômodo desnecessário.

Odeio como oscilo entre a felicidade e a vontade de me fechar no meu mundo para nunca mais me abrir outra vez.

Simplesmente odeio você. Mas não posso te tirar da minha vida, afinal, você é parte de mim.
E já que não há outra alternativa, tenho que conviver com sua presença excruciante e esperar que vá embora após a tempestade que provoca dentro do meu corpo.

Já vai tarde. E logo voltará. E esse ciclo se repete sem cessar.
Ah, como eu te odeio, TPM!




Nenhum comentário:

Postar um comentário

Olá! Que bom que você chegou até aqui. Seja muito bem-vindo(a)!
Fique à vontade para escrever seu comentário no campo abaixo.
Obrigada, e volte sempre.