Quando aflora
A mais espinhosa flor
Recomenda-se distância
Pois, sem querer ferir-te
Ela não se pode conter
E à carne, fere profundamente
Quando aflora
A mais fina flor
Recomenda-se rara aproximação
Pois leve e frágil
Suas pétalas vão ao chão
Ao mais tenro toque
Se a mais suave, porém espinhosa flor aflora
O cuidado é redobrado
Pontiagudos, os espinhos te rasgam
Mas também a si mesma
Suas delicadas pétalas caem
Finas vestes encontrando a dureza de tais espinhos
Que explodem, um a cada vez
Ou todos juntos, desordenadamente
Tenta se conter
Mas controlar-se, para quê?
O autocontrole é imperfeito
Quando esta flor desponta
Necessária explosão
Algumas vezes exagerada
Dependendo apenas
Do que despertar seu aflorar
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